Há quem diga que os reguladores têm as costas largas e que as críticas que lhes são actualmente apontadas pecam por exagero e não são mais do que a expiação dos pecados de quem realmente cometeu erros grosseiros. Ou seja, "sacudir a água do capote".
Começa a perceber-se que não é bem assim e que os reguladores são, de facto, responsáveis por parte importante do que sucedeu. É a velha questão entre o polícia e o ladrão. Se a polícia é ineficiente, o crime tende a aumentar. De quem é a culpa? Do polícia ou do ladrão?
"A água corre por onde lhe é mais fácil" e por isso há que ser crítico às ineficiências de polícias, reguladores, supervisores e equiparados, quando ainda por cima exercem o seu poder com meios e de forma quase ilimitada. E já é assim que os reguladores de mercado actuam.
O que já se sabe é que uma decisão no mínimo negligente por parte da SEC - The Securities and Exchange Comission - tomada em Março de 2004, abriu as portas aos exageros que com impacto negativo em todos os habitantes do globo, sem excepção. Com esta medida a SEC permitiu que os bancos de investimento se alavancassem muito para além do recomendável, num contexto de início de bull market.
Sabe-se lá quais os reais motivos da decisão. Pode ter sido o efeito de lobbying, de inépcia ou de de groupthink (do tipo que levou ao "acidente" do vai-vem Challenger). Só que desta vez o desastre, igualmente terrível, é bem mais global.
Recomenda-se ver neste link a reportagem do NY Times.
http://www.nytimes.com/interactive/2008/09/28/business/20080928-SEC-multimedia/index.html
Começa a perceber-se que não é bem assim e que os reguladores são, de facto, responsáveis por parte importante do que sucedeu. É a velha questão entre o polícia e o ladrão. Se a polícia é ineficiente, o crime tende a aumentar. De quem é a culpa? Do polícia ou do ladrão?
"A água corre por onde lhe é mais fácil" e por isso há que ser crítico às ineficiências de polícias, reguladores, supervisores e equiparados, quando ainda por cima exercem o seu poder com meios e de forma quase ilimitada. E já é assim que os reguladores de mercado actuam.
O que já se sabe é que uma decisão no mínimo negligente por parte da SEC - The Securities and Exchange Comission - tomada em Março de 2004, abriu as portas aos exageros que com impacto negativo em todos os habitantes do globo, sem excepção. Com esta medida a SEC permitiu que os bancos de investimento se alavancassem muito para além do recomendável, num contexto de início de bull market.
Sabe-se lá quais os reais motivos da decisão. Pode ter sido o efeito de lobbying, de inépcia ou de de groupthink (do tipo que levou ao "acidente" do vai-vem Challenger). Só que desta vez o desastre, igualmente terrível, é bem mais global.
Recomenda-se ver neste link a reportagem do NY Times.
http://www.nytimes.com/interactive/2008/09/28/business/20080928-SEC-multimedia/index.html
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