Do meu ponto de vista são dois conceitos em extremos opostos. O primeiro uma competência a desenvolver de forma estruturada, o segundo um princípio a ser evitado, quando muito um acto de desespero! Os principais responsáveis pela escolha de entre os dois somos nós próprios.
Quanto mais desenvolvermos a nossa teia de contactos, menor será a necessidade de recorrermos à “C”, isto porque deixamos de pedir e passamos a partilhar.
Quando falamos em networking estamos a referir-nos a uma rede de contactos, pessoais e profissionais, que devemos construir e gerir ao longo da nossa vida – Pais, ajudem os vossos filhos a começar desde logo a criar relações de longo prazo - São um grande capital, são os aliados que nos vão ajudar a enfrentar desafios e dificuldades. Com o objectivo de nos darmos a conhecer e conhecermos os outros temos que estar mais disponíveis e mais contactáveis. Um dia seremos lembrados por um desses contactos, directo ou não.
Num mundo em constante mudança onde reina a competitividade, são valores de competição a Empatia, o saber Sorrir e Ouvir, a Sociabilidade e a Actualidade. E o que é isto se não agilizadores do nosso networking?
Citando o nosso Grande Fernando Pessoa “Para vencer – material e imaterialmente – três coisas definíveis são precisas: saber trabalhar, aproveitar oportunidades e criar relações. O resto pertence ao indefinível mas real, a que, à falta de nome se chama “sorte””.
Temos que inspirar nos outros Credibilidade, Simpatia e Confiança e nunca nos esquecermos de SORRIR!
2 comentários:
o tema é bem apanhado porque realmete há muita confusao entre os dois conceitos, o que leva a algumas injustiças
um bom agregador de contactos, que os preza, "trabalha", trata convenientemente, enfim que é catalisador de valor entre as pessoas é muitas vezes conotado como alguem que se aproveita dos outros
mas nao consigo dizer q se tratem de dois extremos oporstos só por um motivo: por vezes as coisas realmente confundem-se e pode haver alguma condescendencia em favor de um amigo ou conhecido, o que mina o networking no longo prazo
de qq forma gostei da opiniao ate pq obriga a pensar nas difernças entre os dois conceitos que o senso -comum teima em juntar
Acho que é um problema cultural… Crescemos em grupos restritos que dificilmente se alargam a novos amigos, praticamos desportos individualistas, pertencemos a pequenos clubes (quando pertencemos!) em que apenas se divide um espaço sem se criar relações ou partilhar interesses… não há dúvida que deve partir dos pais a necessidade de incutir nos filhos uma predisposição a participar em eventos sociais, a criar uma orientação para o estabelecimento de relações e a fomentar, desde cedo, a cultura da partilha de experiências.
Para além da dificuldade que se aponta na criação de oportunidades, esta “cultura” reflecte-se também na forma de trabalhar nas empresas portuguesas, em que não se consegue muitas vezes evoluir do trabalho de um grupo para o verdadeiro trabalho de equipa.
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