quinta-feira, 19 de abril de 2012

Talento que brilha

A criatividade, em doses generosas de atitude e de capacidade, é vital para o padrão de vida que o modelo social europeu requer. A geração de valor que sustente o nosso nível de bem-estar deve ser encontrada numa acutilante procura pelo distinto, que revele, através de inusitados caminhos, aptidão para formular ideias criadoras.
Assim, o maior desafio reside em acolher, estimular e orientar as nossas mentes brilhantes para um desenvolvimento sustentado. Implicando territórios, organizações e pessoas, devemos responder à questão central: como usar o imenso poder da criatividade?
Luís Ferreira, Exertus – Consultores
Publicado no jornal METRO em 19-Abr-2012

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Matar o paciente com a cura



Há cada vez mais a percepção que a receita de austeridade e desalavancagem das economias europeias, por ser feita conjunto, não conduz a resultados positivos. O motivo reside no facto de a liquidez da economia real ser cada vez menor, provocando o abrandar do crescimento, desemprego e o encerramento de empresas economicamente viáveis.

Arrisca-se “matar o paciente com a cura”.

Portanto, parece provável que surja pressão política para que os bancos emprestem às empresas, sobretudo nas economias periféricas. Nesse sentido, é também de esperar uma flexibilização dos objectivos de consolidação orçamental e mesmo dos rácios de capital da banca

Filipe Garcia
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Artigo publicado em 12 de Abril de 2012 no jornal Metro

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Economia "solidária"



O Pingo Doce reduziu o prazo de pagamento aos fornecedores de frescos de 30 para 10 dias. Medida solidária e com impacto, mas que denota interesse económico.

Assistindo à falência de muitos pequenos produtores/operadores nacionais e aos receios de uma maior dependência do estrangeiro em produtos de alimentação base, mudam as regras de pagamento mantendo o negócio logisticamente viável.

Imaginem aumentarmos a importação de couves, ovos, maçãs, etc, todos os dias do estrangeiro, onde a maioria desses países não são excedentários, na generalidade daqueles produtos e, além do mais, exigem transportes específicos com consequente encarecimento dos produtos, para já não falar do elevado preço dos combustíveis.

Vejo que há alguma solidariedade mas também muito interesse !