Em 2012 o Brasil terá mais dois feriados do que no ano passado e ainda 3 “pontes”. Como se sabe, a situação em Portugal é a inversa. É mais um “sinal dos tempos”, mostrando que a dinâmica económica é diferente em várias partes do mundo, com reflexos na vida quotidiana.
Pode discutir-se até que ponto o Brasil não estará a “abusar da sorte” relativamente ao período que atravessa, mas acreditar que a redução de feriados resolverá problemas em Portugal significa miopia acerca dos indutores de competitividade.
Actualmente, os custos com a energia são o maior bloqueio à competitividade em grande parte das empresas. Não os salários, nem as férias ou os feriados.
Filipe Garcia
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Publicado no jornal Metro em 27 de Janeiro de 2012
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