Serão os políticos os únicos culpados pelo estado do país? Não são. Os culpados somos nós, os cidadãos, no papel de eternas vítimas, como se Portugal fosse uma ditadura onde o povo não tem expressão.
Falta-nos uma sociedade com cidadania, capacidade de sacrifício e noção de comunidade - no sentido de saber quando é necessário estabelecer uma cruzada conjunta para mudar. Mas mais que tudo, o que falta a este país é sentido de urgência. Foi com esse sentido de urgência que Alemanha e Finlândia saíram de crises muito piores nos anos 40 e 80 respectivamente.
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