sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Comércio Social



As redes sociais estão longe de constituir um mero fenómeno de early adopters. Pelo contrário, o número de utilizadores mostram a massificação e o potencial do movimento. Estar nas redes tem levado a comportamentos mais exibicionistas, alterando a comunicação, comprometendo a privacidade, mas valorizando a transparência.

Numa era de comércio social, em que valorizamos as experiências e opiniões dos amigos, o contágio de actividades e comportamentos é notório e constitui uma oportunidade ainda não explorada.

Há algumas ferramentas, mas não conseguimos pesquisar, com base na opinião dos nossos amigos, onde é que se come o melhor sushi, se aquela máquina de café vale a pena ou o que aconselham quando temos de fazer a inspecção automóvel..

Filipe Garcia
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Publicado no jornal Metro em 3 de Dezembro de 2010



1 comentário:

Vasco Ferreira disse...

Muito bom tópico.

Isso leva-me a pensar que de facto no mundo de hoje há sempre alguém com os mesmo pensamentos que nós.

Recentemente dei por mim a pensar que a "internet" de hoje em dia podia quase focar-se unicamente ao Facebook.

O Facebook integra os sites (páginas) das empresas, a página pessoal de cada pessoa, sistema de chat... Quase tudo pode ser feito no Facebook. A única coisa que realmente deixa a desejar é a pesquisa.

Nos últimos tempos tenho tido tendência, em certos assuntos, a fazer pesquisas no facebook. Ainda que os resultados sejam fracos, em certos temas são melhores que o google, pois dão-nos grupos associados a quem conhecemos onde a info será mais fidedigna e onde podemos encontrar debate de ideias, fotos, vídeos e muito mais.

Pena a busca ser ainda muito fraca, faz de facto muita falta uma aplicação "google" dentro da rede social que permita as vantagens que foram enumeradas no post.