quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A arte da guerra à portuguesa



"A Arte da Guerra", de Sun Tzu, foi uma das leituras de Verão. É um livrinho essencial para as várias dimensões da nossa vida. Dos vários "ensinamentos" destacaria: é melhor vencer sem combater, é crucial que as guerras tenham desfechos rápidos, não se deve encurralar o inimigo e o desfecho da guerra é normalmente fácil de prever.

Maus exemplos há em todo o lado. À vista de todos está o processo Carlos Queiroz, um case-study de má gestão.
A FPF, Queiroz, ADoP e Governo resolveram, impoderadamente, iniciar uma guerra, que vai ser demorada. Queiroz está encurralado e o desfecho está fácil de prever: todos vão perder.

Sun Tzu continua a perceber muito do assunto, com 2400 anos de avanço.


Filipe Garcia

Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Publicado no jornal Metro em 2 de Setembro de 2010


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