domingo, 23 de maio de 2010

Puramente #44 - How to Win Friends and Influence People

Nome: How to Win Friends and Influence People

Autor: Dale Carnegie

Data Original: Julho 1937

Frase: "Manage people but letting them think they are managing"

Keywords: Influence, Relationship, Leadership, Sales, Effectiveness, Motivation

Apreciação: ****

“Como ganhar amigos e influenciar as pessoas“ é uma obra de referência, que importa recordar na altura em a Simon & Shuster relançou uma nova edição. Datado de 1937, este livro é um clássico com mais de 15 milhões de cópias vendidas um pouco por todo o mundo, apesar de por cá não ter um grande índice de notoriedade. O livro de Carnegie continua hoje actual, pelo que se justifica a selecção para a coluna Puramente, tendencialmente muito leading no que trata à escolha de obras bibliográficas.

A actualidade da obra relaciona-se com o facto da mesma tratar do entendimento da natureza humana, um factor intemporal, que apenas necessita do enquadramento contextual das mudanças geracionais que se verificaram no pós guerra. Uma leitura destas 320 páginas resulta em que quase todos os conceitos se aplicam hoje como ontem. O autor sustenta que o sucesso financeiro de uma pessoa ou de uma empresa assenta 15% em know how e 85% na capacidade de exprimir ideias, assumir liderança e criar entusiasmo e motivação nos grupos de trabalho.

Dale considera fundamental que os gestores evitem criticas directas, iniciando o processo por uma autocrítica ou procurando compreensão e soluções, em vez de encontrar responsáveis e culpabilizá-los. Por outro lado, expressar reconhecimento e fazer as pessoas acreditar que os objectivos e ideias são delas são passos vitais para a eficácia do processo. O autor aconselha ainda todos os leitores promover encontros presenciais e recordarem-se dos factos principais dos doutros, como os seus nomes, interesses pessoais e outra informação familiar.

O livro peca apenas por ter como base uma relação comercial, num tempo em que o longo prazo não era tão valorizado como nos mercados actuais, mas ainda assim é uma obra recomendada.

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