Nas últimas semanas a discussão acerca de licenciaturas, equivalências e Bolonha tem absorvido a atenção dos portugueses, ao nível dos media tradicionais, redes sociais, conversas de circunstância e até do Parlamento.
Do que se lê e ouve, destaca-se uma conclusão quase unânime: em Portugal dá-se demasiada importância aos títulos académicos. Se é verdade que a ausência de uma licenciatura no currículo pessoal, parece colocar em causa a(s) competência(s), fará sentido desvalorizar tanto o curso superior?
Noutros países o título pode não ser tão importante, mas não deixa de atestar um percurso académico. E aí é que está o problema: um grau académico deve ser apenas uma validação de um percurso... académico. Nada mais do que isso.
Filipe Garcia Do que se lê e ouve, destaca-se uma conclusão quase unânime: em Portugal dá-se demasiada importância aos títulos académicos. Se é verdade que a ausência de uma licenciatura no currículo pessoal, parece colocar em causa a(s) competência(s), fará sentido desvalorizar tanto o curso superior?
Noutros países o título pode não ser tão importante, mas não deixa de atestar um percurso académico. E aí é que está o problema: um grau académico deve ser apenas uma validação de um percurso... académico. Nada mais do que isso.
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Publicado no Jornal Metro em 18 de Julho de 2012