Ms Ulrich says major Chinese department stores have seen lighter traffic in recent weeks and the outlook is for continued deceleration in sales growth. “Our discussions with operators have found a similar slowdown among some apparel and luxury goods retailers. Even mass-market food retailers and fast food chains have shown signs of moderation since mid-October.”
Os defensores da teoria do decoupling (ver aqui) têm razões para reverem as suas posições, o que aliás já está acontecer (ver aqui).
Já se sabe que nos EUA os operadores tendem a reagir mais rapidamente a tudo. Mas o fecho de mais de 5.000 lojas de uma vez só, entre as quais da GAP, Disney, Macy´s e Footlooker.... assusta. A verdade é que os analistas valorizaram esta acção de racionalização das marcas (excepto as que forma tarde de mais, como o gigante Circuit City, em falência) e esperam que com isto a quebra de consumo não afecte de forma tão impactante as contas das empresas.
Ultimamente já tem sido possível observar que há alguma convergência para a racionalidade. Muitas famílias já fazem contas antes de comprar e de se endividar. As empresas elaboram orçamentos mais rigorosos e tentam perceber como conquistar os clientes e tirar o melhor dos recursos que já dispõem. Mesmo a nível da despesa pública a discussão sobe de tom. Discutem-se os projectos, o seu valor, pertinência e seu custo. Sente-se que "a manta está mais curta".
E é realmente pena que seja necessário passar por dificuldades para se ter uma abordagem racional, pró-activa e transformadora. As crises têm esta função essencial - trazem-nos de volta à realidade e obrigam todos a fazer mais e melhor, mas por uma questão de sobrevivência. São a válvula de escape do crescimento e potenciam o desenvolvimento sustentado. Há que encarar as crises com normalidade, mas com empenho.
É também por isso que se pode confiar que esta crise acabará por ficar para trás.
Mas cada um pode decidir se fica mais forte ou mais fraco.
Filipe Garcia
"...aceleração do consumo privado e das exportações permitiu à economia portuguesa manter o ritmo de crescimento no terceiro trimestre igual aos dos três meses anteriores, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) hoje divulgados"
Aqui está mais um exemplo da riqueza que o tema “mercado puro” gera. E, se dúvida houvesse, uma evidência de que haverá tantos mercados quantos os produtos e os públicos.
o caso concreto, quando persiste a falha na passagem da “mensagem principal” para a opinião pública ou não existe a adesão desejada, não há nada melhor do que ir ao caso concreto – às evidências (!) – para tornar visível os benefícios do produto…
Será que funciona?
Há quem diga que não há coincidências. Suspeito que só podem ter razão. Os últimos livros que me passaram pelas mãos têm sempre cerca de 270 páginas. (Inside Steve’s Brain, 264;A Lógica Oculta da Vida 265;Blue Ocean,262;Wikinomics,289;The Future of Management,265; Blink, 276). Parece coincidência, mas não é.
Olhamos para os jornais e vemos todos os dias a falar de crise. Os Governos reúnem-se com carácter de urgência e tomam medidas excepcionais de injecção de dinheiro na economia. A China vê o seu ritmo abrandar e este fim de semana injecta avultadas somas de dinheiro para estimular a procura interna. Os bancos de uma forma geral contraem os empréstimos e atribuem spreads de risco mais elevados. Verdade seja dita a crise existe, a procura está a contrair, os níveis desemprego estão a aumentar e os planos de redução de horas de trabalho são visíveis em todas as indústrias. Mas será esta situação de tal forma negra que não exista um lado positivo?
As empresas não centram a sua actividade na visão redutora do Hoje, as que o fizerem terão sérios problemas de continuidade, mas devem actuar para Amanhã. Olhando para a crise do lado positivo, esta é a altura de racionalizar, de “matar” os produtos que já deviam ter acabado há muito tempo e focar-se nas suas estrelas. É o tempo de redesenhar processos e de procurar sinergias. É a altura de continuar a apostar nas pessoas e de inovar.
É altura de escolher bem onde investir. É a altura de agarrar as oportunidades e comprar empresas, tecnologia e recursos a preços muito competitivos. Como indica a história as crises são cíclicas e quem se preparou bem no tempo da bonança tem agora um papel fundamental a desempenhar na recuperação, tendo a cada esquina oportunidades para tornar a sua empresa mais forte e mais competitiva. Estarão as nossas empresas e cada um de nós à altura deste desafio?
Na perspectiva dos Países terem aproximadamente a mesma dimensão populacional e que em mercados abertos o consumo interno (procura interna), não constitui em si mesmo um motor de desenvolvimento o que resta são as transacções com o exterior. Analisando só a balança de transacções corrente, focando em bens e serviços produzidos, excluindo as transferências, obtenção de dívida ou investimento de carteira de terceiros, o que vos apraz dizer sobre estes números?
Tem sido muito badalada nos órgãos de comunicação social, e alvo de diversas campanhas nos media, a entrada em vigor do sistema de certificação energética de edifícios, mas na realidade aquilo que se constata é que poucos, ou apenas alguns, sabem o que isso significa e o que na prática vai mudar na vida dos portugueses.
Maria José Morgado, a superstar do ministério público, veio ontem defender publicamente o "fim dos paraísos fiscais", como quem sobe ao púlpito para dizer que descobriu que acha que devem ser eliminadas as pragas de baratas do Sul da Europa.
Foto: REUTERS/Jason Reed Escrevia ontem o diário on-line Politico: "Obama é o Google da política: tem uma perícia tecnológica e uma audiência que os seus concorrentes políticos não podem desafiar."
Algo interessante sobre este fenómeno está escrito neste "Presidente Global"

Amanhã mais de 200 milhões de eleitores poderão dirigir-se às urnas para escolher o novo presidente de 305 milhões de americanos. Nesta data serão ainda eleitos os 435 membros da Câmara dos Representantes e um terço dos Senadores.
As eleições são um evento de risco, seja qual for o país e o seu contexto. Há sempre a possibilidade de algo correr mal numa qualquer dimensão. Pode falhar a logística, a ordem pública, a afluência, etc. A facção que apoia o candidato derrotado pode não aceitar os resultados, provocando agitação. Ou pode simplesmente não ser claro quem é o vencedor como aconteceu na eleição Bush vs Gore.
Nesta altura a vitória de Barack Obama é praticamente um dado adquirido por todos, embora as surpresas possam acontecer. Apresentamos um gráfico pouco conhecido que espelha o quanto este desfecho é esperado. Trata-se da evolução das previsões na Intrade, um mercado de previsões/apostas sobre os mais diversos assuntos. Não se trata de uma sondagem ou bolsa de opiniões, já que os participantes pagam pelas previsões.
Nesta altura a probabilidade de vitória de Obama é de mais de 90%.