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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Escassez do crédito

O pânico sobre a escassez do crédito ainda não está instalado, mas o nervosismo dos vários players é evidente.
E compreende-se a preocupação, uma vez que o crédito desempenha um papel vital para a actividade económica e para o bem-estar dos indivíduos.
A 87ª posição mundial (num total de 135) que Portugal já ocupa no Indicador da acessibilidade do crédito, recentemente divulgado pelo Banco Mundial, não facilita a concretização de negócios e compromete o futuro próximo.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Na senda do Dragão

A economia chinesa mantêm um forte crescimento e a recente recessão apenas criou uma pequena turbulência, dado o gigantesco pacote de estímulos que anima a procura doméstica.
Ninguém quer deixar de participar na robustez desta economia e não é por acaso que, praticamente, todas as 500 maiores empresas americanas já lá estão instaladas.
Quem lá está precisa de batalhar muito para sobreviver, mas não investir na China, é garantia de que os concorrentes chegarão lá primeiro.

domingo, 25 de abril de 2010

O Paradoxo da Despesa Pública

Nos últimos 33 anos a despesa pública, em percentagem do PIB, tem crescido de forma quase linear. Hoje já ultrapassamos a barreira dos 50%, o que representa um crescimento de mais de 72% em relação a 1977.
Se olharmos para o resto da Europa, encontramos nos países desenvolvidos taxas de despesa semelhantes ou até superiores e nos países menos desenvolvidos, mas com taxas de crescimento bem mais interessantes, taxas de despesa muito inferiores.
Somos portanto um paradoxo, despesa ao nível dos mais ricos, mas na realidade somos dos mais pobres.
As finanças públicas, tal como a maioria dos portugueses, vida muito para lá da sua capacidade financeira.
É óbvio que a despesa pública tem implicações no crescimento do PIB, pelo que sem esta despesa pública não teríamos tido as mesmas taxas de crescimento.
Acontece porém que esta despesa significa endividamento, pelo que entre as duas prefiro o modelo dos poupadinhos, que graças ao sector privado vão crescendo bem mais depressa que Portugal.
Dizem-me que cada vez que o número de países da CE aumenta, o nosso desafio se renova: chegar ao último lugar do pelotão. Com esta situação e não se vislumbrando uma inversão do caminho, penso que, lamentavelmente, não será difícil cumprir a profecia.
Jorge Serra