“Não se pode dizer mencionar marcas”, segredava esta semana uma voz feminina na M80. Nos 104.1 da RFM falava-se no tráfego junto ao hipermercado, como se houvesse apenas um, e nas três letrinhas da TSF mencionava-se o centro comercial para evitar a marca Colombo.
Já não bastava o resto do país ter de adivinhar que se fala de Lisboa, para termos todos de ficar sem perceber bem o que nos dizem só pela estilo provinciano e bacoco de evitar marcas.
Salva-se a Escola Alemã (de Lisboa, ora então), que deve ser uma espécie de instituição neutra, porque ainda não é anunciante. Só por isso…
7 comentários:
VIva Pedro,
Será de mim ou denoto uma excessiva aversão, não tanto em relação ao facto de não se dizerem as marcas, mas sim em relação à minha saudosa Lisboa?
Temos um pequeno país inteiro para reconstruir...excessivamente pequeno para esse tipo de aversões.
Digo eu!
Um abraço,
M
Olá,
Não se trata de aversão nenhuma à cidade. Aliás, chega a ser irritante que cada vez que se comenta ou critica algum tipo de centralismos se embandeire esse tipo de respostas à la carte, como se a cidade fosse uma vitima de uma pouplação sepparatista.
Não tem absolutamente nada a ver com isso. Tem a ver com jornalistas que por estarem sediados numa cidade nao swabem perceber que todo o país os ouve e falarm da cidade sem dizer do que estão a falar, como se todo o país vivesse em Lisboa ou não houvesse outros locais.
Já para não falar nos que dizem que hoje o Norte está quente, com Portalegre e Guarda a chegar aos 35graus. É deste efeito umbigo que falo no meu texto e em nenhuma aversão separatista.
é verdade... sempre que se diz alguma coisa contra lisboa ou de como o país está centralizado somos logo considerados de bacocos, bimbos, pintos da costa, arruaceiros, caceteiros e separatistas
isso cá para mim é desculpa para nao de discutir as coisas como deve de ser
a este proposito ver esta entrevista do dean da EGP UPBS - as reaçoes que eu conheci foram "la vêm estes gajos do porto..."
http://bit.ly/ae8YpD
Meus Caros Amigos,
Se me permitem um último comentário, diria que até concordaria com o Pedro, se o ponto ele estivesse a salientar fosse de facto algo mais abrangente, como a ignorância. Ignorância esta que, em existindo em todo o país, estará também presente em Lisboa!
Mas lendo a frase do Filipe "Sempre que se diz alguma coisa contra Lisboa" tendo a perceber a minha primeira impressão não estava errada: um dos objectivos era dizer mal de Lisboa.
E por isso aqui eu não posso concordar convosco, discuta-se o que se quiser, mas dizer mal de Lisboa (ou de qualquer outro sítio) não me faz nenhum sentido.
O nosso País é pequeno demais para este tipo de divisões entre "gajos" que no fundo (e à superfície) todos iguais...
Um abraço igualitário,
M
Olá Miguel,
O comentário foi escrito depressa, por isso a frase não saiu correcta. Onde se diz "Sempre que se diz alguma coisa contra Lisboa" quereria dizer "Sempre que se diz alguma coisa que pareça contra Lisboa".
O outro reparo, porventura mais importante, é que eu não faço ideia de quais seriam os objectivos do Pedro ao escrever o artigo. Não acertamos conteúdos e o Mercado Puro não tem uma agenda "política".
Abraço!!!
Miguel,
Eu nao preciso que concordes comigo. O que nao permito é que confundas os demais.
Assim :
1.Não há avbersão nenhuma a Lisboa no meu texto, neste ou qualquer outro;
2. Não falei em ignorância, nem muito menos que em Lisboa há mais ignoreantes (!!). Não será melhor ler o que eu escrevi em vez de fazer adivinhação? Eu escrevi "efeito umbigo" e "não perecber que falam para todo o país".
Este nem era o tema central do
post, como facilmente se percebe lendo o memso, mas essa mensagem lateral vai - e vai muito bem - aos que vêm uma cidade como um país, ou nao compreendem que estão a falar para uma audiência nacional e não municipal.
Não tem nada a ver com aversão ou muito menos ignorância.
Deixo um ultimo comentário, Miguel: Na minha opinião é tão bacôco procurar atacar uma cidade a todo o custo na procura de protagonismo para a sua própria, como ver em qualquer comentário de outros uma critica provinciana...
Snr. Miguel Cardoso Pinto,
Não faço ideia nenhuma quem é o senhor. Nem se nasceu em Cuba e migrou para Lisboa. Mas quem tem um "tique" muito esquisito, lá isso tem.
O senhor disse que o país é pequeno demais...lá isso é verdade, sem o Norte, fica anão.
Cumprimentos,
de
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