Vaidosamente, ostentamos o traje da Europa há um quarto de século.
O precioso tecido foi sendo cerzido com estradas, estádios e rotundas; com escolas, hospitais e museus; com chips e programas mirabolantes. É certo que Portugal mudou radicalmente, recuperando parte do atraso: da liberalização da economia à mutação social, afirmando alguns dos méritos nacionais.
Porém, ainda que mais que mais perto, a Europa é hoje uma realidade cada vez mais remota. Falhámos no essencial: a conquista do nosso espaço diferenciado e a convergência real.
A factura chegou - estamos todos a pagá-la!
Luís Ferreira, Exertus - Consultores.
Publicado no jornal "METRO" em 30-Set-2010
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