A previsão mais recente do Banco de Portugal aponta para uma redução de 0.9% do consumo privado em 2011.
Caso venha a concretizar-se, esta previsão significa mais dificuldades para as empresas, que terão serão confrontadas com uma redução da procura.
Contudo, o mesmo relatório desagrega o consumo privado em bens duradouros e não duradouros. Os primeiros deverão recuar 12% no ano que vem, mas o consumo de bens não duradouros ainda crescerá 0.2%. Com as exportações líquidas a crescer 3.7% no mesmo período, percebe-se que há empresas melhor posicionadas que outras para atravessar a crise.
Caso venha a concretizar-se, esta previsão significa mais dificuldades para as empresas, que terão serão confrontadas com uma redução da procura.
Contudo, o mesmo relatório desagrega o consumo privado em bens duradouros e não duradouros. Os primeiros deverão recuar 12% no ano que vem, mas o consumo de bens não duradouros ainda crescerá 0.2%. Com as exportações líquidas a crescer 3.7% no mesmo período, percebe-se que há empresas melhor posicionadas que outras para atravessar a crise.
Filipe Garcia
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Publicado no jornal Metro em 16 de Julho de 2010
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