Em Fevereiro, o volume de negócios da indústria portuguesa subiu 12.9% face há um ano, enquanto o emprego diminuiu 4.7%. O índice de emprego na indústria desce consecutivamente desde Fevereiro de 2009, mas a produção cresceu em mais de metade dos últimos 12 meses.
Está em curso uma alteração de modelo, abandonando-se o modelo de mão-de-obra intensiva e privilegiando a produtividade. Assim se explica maior produção com menos empregados e horas trabalhadas.
Trata-se de uma revolução silenciosa. Dolorosa em termos de desemprego, mas é a única hipótese de sobrevivência para a indústria nacional.
Filipe GarciaEstá em curso uma alteração de modelo, abandonando-se o modelo de mão-de-obra intensiva e privilegiando a produtividade. Assim se explica maior produção com menos empregados e horas trabalhadas.
Trata-se de uma revolução silenciosa. Dolorosa em termos de desemprego, mas é a única hipótese de sobrevivência para a indústria nacional.
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Artigo publicado no jornal Metro em 23 de Abril de 2010
4 comentários:
Olá Filipe. Estou a torcer para que esse novo modelo vingue e seja sustentável.
As "Renováveis" estarão a ter o seu impacto positivo nessa nova estatística, apesar de ainda haver muitas dúvidas de sustentabilidade neste sector. Esperemos também que tenhamos aprendido com os erros na Quimonda, que chegou a ser a maior exportadora portuguesa e depois foi o que se viu ...
Desculpa Filipe. Esqueci-me de assinar o comentário ao teu post. Abraço
viva Pedro,
Por acaso não sei se as renováveis estão a contribuir de forma significativa para esta "revolução". Aliás o debate sobre as renováveis parece-me estar agora a começar...
Há um estudo ainda "quentinho" da Deloitte em www.apren.pt/noticias/detalhes.php?id=4
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