Em princípio, a tendência para os portugueses voltarem a poupar poderia ser um bom indicador. Um nível de poupança superior ajuda um país a diminuir a dependência externa a todos os níveis e alarga o leque de escolhas. Porém, não é possível dissociar esta alteração de comportamento dos portugueses da difícil conjuntura económica que se lhes depara.
Os portugueses estão assustados. A economia não gera emprego e quem perde o seu posto de trabalho fica no mercado durante muito tempo. A pressão internacional sobre o país é crescente, aumentando o riscos económico-financeiros e diminuindo a confiança. Para mais, os portugueses sabem que as taxas de juro voltarão a subir mais tarde ou mais cedo.
Os portugueses procuram segurança, querem ter depósitos e acesso a liquidez imediata, estando dispostos a receber uma remuneração pouco atractiva.
Nos últimos meses os portugueses não se tornaram mais responsáveis, nem têm maior rendimento disponível. Estão assustados e sem confiança num contexto de incerteza, tendo-se invertido os papéis: são os cidadãos que estão a poupar e a dar o exemplo ao Estado.
Os portugueses estão assustados. A economia não gera emprego e quem perde o seu posto de trabalho fica no mercado durante muito tempo. A pressão internacional sobre o país é crescente, aumentando o riscos económico-financeiros e diminuindo a confiança. Para mais, os portugueses sabem que as taxas de juro voltarão a subir mais tarde ou mais cedo.
Os portugueses procuram segurança, querem ter depósitos e acesso a liquidez imediata, estando dispostos a receber uma remuneração pouco atractiva.
Nos últimos meses os portugueses não se tornaram mais responsáveis, nem têm maior rendimento disponível. Estão assustados e sem confiança num contexto de incerteza, tendo-se invertido os papéis: são os cidadãos que estão a poupar e a dar o exemplo ao Estado.
Filipe Garcia
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Artigo publicado no Diário Económico em 27 de Abril de 2010 (pág. 32)
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