Com um plano de resgate anunciado (e outro provavelmente a caminho), Espanha depara-se finalmente com a fria realidade do sobreendividamento. Lá, tal como cá, muito do crescimento resultou do dinheiro que foi injectado na economia a partir de dívida bancária. Em Espanha a bolha imobiliária, mais duradoura do que em Portugal, apenas piorou o cenário.
Não há inocentes neste caso: bancos, governos, empresas e famílias, todos tentaram tirar partido do festim de dinheiro fresco e foi bom enquanto durou. Nos dois países, a crise de 2008 poderá ter precipitado os acontecimentos, mas apenas os antecipou.
Na Ibéria estamos todos juntos. Mais uma vez.
Não há inocentes neste caso: bancos, governos, empresas e famílias, todos tentaram tirar partido do festim de dinheiro fresco e foi bom enquanto durou. Nos dois países, a crise de 2008 poderá ter precipitado os acontecimentos, mas apenas os antecipou.
Na Ibéria estamos todos juntos. Mais uma vez.
Filipe Garcia
Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros
Publicado no Jornal Metro em 15 de Junho de 2012
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