Os êxitos que Portugal tem alcançado na diplomacia da política externa e que culminam na recente eleição para o Conselho de Segurança da ONU, têm sido amplamente reconhecidos.
O mérito é dos diplomatas e governantes, que ao longo dos anos têm vindo a construir uma imagem de um país tolerante, agregador para com as minorias e interventivo nas acções de paz espalhadas pelo mundo.
Falhamos porém na construção de uma imagem de um país sem risco, com um baixo nível de corrupção, uma gestão financeira sã, uma legislação credível e uma política fiscal estável.
Sem este trabalho bem feito, nada valeram as acções da diplomacia económica junto do mercado financiador e investidor, e que agora em plena crise nos “tiram o tapete”.
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