Antes da grande crise financeira, as empresas aproveitaram bem as excelentes condições macro económicas para desenvolver o seu negócio, através de taxas de juro baixas e estáveis e um óptimo grau de confiança dos consumidores, que permitiram gerar excelentes margens de lucro e taxas de crescimento assinaláveis.
Em consequência destas condições muito estáveis e que perduraram no tempo, as empresas ficaram adormecidas e com os seus reflexos de reacção a adversidades muito atrofiados.
Actualmente as empresas vivem momentos difíceis, com um vasto leque de incertezas, tanto a nível político, tecnológico e de dinâmica empresarial, e uma elevada volatilidade dos mercados cuja dimensão do fenómeno ainda é uma incógnita.
Enquanto que as empresas "bebem o sangue" que é derramado diariamente na estrada dos negócios, é necessário que os seus líderes não se limitem a definir uma boa estratégia para superar a crise e ficar à espera que os mercados recuperem.
É imprescindível que, para além da definição de uma ampla e dirigida estratégica, estejam abertos a acolher o inesperado para os seus negócios e que vai surgindo ao longo desse caminho. As mudanças geram fontes inesperadas de crescimento, mudando muitas vezes a preferência dos seus consumidores e criando procura para novos produtos e serviços. Com esta estratégia, as empresas verão a sua concorrência ficar angustiada e a vender os seus activos mais baratos, auto destruindo-se e abrindo mercado.
Mais do que nunca as empresas necessitam de agilidade, parando para pensar quando é necessário, escutando quem sabe, e executar quando bem definido o rumo. Mas não esquecendo de que tudo tem que ser feito antes da concorrência.
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